27 de maio de 2016

O Rali de Portugal com olhar de um drone.

O mais importante evento de motores no país é uma das muitas provas que a chinesa DJI acompanha com os drones ao seu serviço, recolhendo espetaculares imagens áreas e terrestres.



O foco da DJI, com sede em Shenzhen, considerado a Silicon Valley chinesa, é o fornecimento direto de imagens - vídeos e fotografias - aos clientes, usando para a isso os drones Phantom, Inspire ou Ronin, e ainda a mini steadycam Osmo.
A prova ocorreu no Kartódromo de Baltar, Paredes, o resultado final da parceria é surpreendente, até porque são parceiros oficiais de todas as provas inseridas no Campeonato Mundial de Rali.
São necessários oito elementos (divididos em duas equipes e em pontos geográficos diferentes) da DJI para fazerem os drones voarem com precisão e melhor posicionar as câmaras para cobrir cada milímetro da prova portuguesa. Três drones (dois Phantom e um Inspire) estiveram capturando as imagens no ar enquanto a Ronin capturava as imagens estaticamente, para conseguir as melhores imagens terrestres, servindo também para filmar o trabalho da equipe da DJI. E é com este vídeo que a empresa chinesa pretende fornecer a potenciais e futuros clientes como uma forma de instigar a compra dos seus serviços.
Enquanto o Phantom servia para recolher imagens a grande altitude, cerca de 500 metros, a Inspire ‘colava’ a dois/três metros dos grandes protagonistas, os carros de rali. Os drones conseguem acompanhar com perfeição as manobras apertadas e acompanhar a velocidade dos pilotos. Tudo isto devidamente monitorado pela equipe.
Parte dos trabalhos é explicada no blog da empresa, mas as imagens mostram melhor os drones - e os carros - em ação.
Grande parte das imagens no WRC são captadas com o Inspire 1 Pro
equipado com uma câmara Zenmuse X5 .
A equipa está também a usar o Phantom 4 © DJI

Sébastien Ogier também experimentou a sua sorte com o Phantom 4 © DJI

A equipa durante a especial de Lousada © DJI


Grande parte das imagens no WRC são captadas com o Inspire 1 Pro
equipado com uma câmara Zenmuse X5.
A equipa está também a usar o Phantom 4 © DJI
© TeK

Ferdinand Wolf é o diretor criativo da DJI Europa e explicou quais são os principais objetivos na cobertura de eventos como o Rali de Portugal. “Temos que ser criativos e queremos estar perto da ação para fornecer imagens espetaculares às pessoas, por isso que temos e queremos escolher os melhores locais. Como patrocinadores e fornecedores oficiais de imagens de todas as provas do WRC (campeonato mundial de rali) queremos recolher aquelas cenas que mais ninguém consegue fazer, como acompanhar o piloto a fazer aquela curva fechada, segui-lo de perto e depois subir e perder-se no horizonte, é único”, contou ele, em Paredes.
Além do WRC, a DJI acredita que a captação de imagens com drones pode alargar-se a múltiplos esportes, tais como “maratona, triatlo, ciclismo e natação”, onde já têm feito várias coberturas e com “muito sucesso”.
Quanto ao futebol, que é seguido por milhões de portugueses, Ferdinand contou quais são as dificuldades em cobrir este tipo de eventos. “O problema do futebol é que há muitas pessoas à volta e não é permitido voar sobre as pessoas e sobre o campo. Por isso é que, atualmente, existem câmaras por todo o lado e também a spider cam. Podemos até voar fora do estádio e dar uma perspetiva espetacular sobre o local, mas durante um jogo é impossível”.
Atualmente, os produtos DJI entraram com força na indústria de imagens esportivas e já estão conseguindo se expandir para outras áreas como o cinema, agricultura e busca e salvamento. Wolf contou ainda que até podem os contratar para um evento particular.
“Temos muitos contatos com a indústria de drones e podemos fazer uma parceria ou patrocinar um evento qualquer, basta entrarem em contato conosco”

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